A despeito daqueles que abominam a idéia, acham-na estapafúrdia, idiota e vil, começou o BBB 10. Dez anos no ar, e a cada ano que passou, fez mais sucesso, isso é inegável, basta ver o numero de pessoas que desejam participar desse confinamento, o aumento dos valores da premiação e patrocínios.
E para espanto de muitos que defendem o desserviço que o BBB presta à cultura e a educação, é cada vez maior o numero de pessoas que são escolhidas para participar, e que se inscrevem. Na seleção são escolhidos a dedo entre médicos advogados, professores etc. Penso que o objetivo dos organizadores é melhorar o nível de discussão acerca da relação interpessoal, sexo e comportamento objetivando atrair público de todas as classes. Outra novidade neste ano é a participação aberta de gays assumidos, não que nunca houve a participação deles, mas eram participações leves, sem escândalos. Com essas participações escancaradas, a direção traz para o confinamento, a causa dos discriminados gays e lésbicas levantando e levando a discussão para os lares e cidades que representam. Tem cidadão de Londrina orgulhoso e outros que se sentem envergonhado de ter um representante gay no BBB 10, (como se deixou claro hoje no programa do Militão na CNT). Mas já no primeiro dia a direção do BBB, começou discriminando os participantes ao separar os grupos para disputar a liderança da casa e imunidade, dividindo os participantes claramente escolhidos pela opção sexual, nível cultural, etc.
Enfim, aqueles que gostam assistam quem não gosta não assista e ponto! Quem assiste que elogie ou critique, entrem na discussão ou até, sintam-se a vontade. Eu particularmente não sou fan de carteirinha, mas gosto de “dar uma espiadinha,” nas mulheres, desfilando corpos esculturais, mostrando que a preferência nacional ainda é a mesma. BBB tem quem goste, tem quem não goste, e neste ano tem até pra quem nunca assistiu, e pra todas as preferências.