Sempre gostei (desde que aprendi) de andar de bicicleta. Quando garoto com seis, sete anos aprendi a dominar a bike e não a abandonei mais. Andei muito nas bicicletas dos amigos Gilson Minicowski, do Luizinho Ferreira Lima e do Vininho, pra citar alguns e nas bicicletas do futuro cunhado Moggar Tapyr, e de meu irmão Egydio. Um dia “garimpando” nos quartinhos de coisas velhas em casa, deparei-me com uma bicicleta de carga muito antiga que era usada para fazer entregas de bebidas na já extinta Fabrica de Refrigerantes do nosso Pai Eloy(in memorian). Não tive dúvidas, dei um jeito de consertar os pneus e andava carregando meus irmãos Gudé, Euro, Enio, Edni e Elzinha pelas calçadas empoeiradas da frente de casa, no máximo até a esquina da rua Mato Grosso, senão já viu né, nossa mãe já gritava de casa “JÁ PRA DENTRO!!”. Com quatorze ou 15 anos comprei minha primeira bike “zero quilometro”, era uma Caloi Special, aro 20 preta com adesivos dourados, era top de linha da Caloi. Comprei em meu nome na extinta Hermes Macedo, “Seo” Antoninho Cardoso (in memorian) que me vendeu em quinze prestações de cinquenta e três cruzeiros e cinqüenta e três centavos novos (acho que era essa a moeda...).
Escrevo sobre esse assunto porque há que me olhe de trevés só porque estou de bike, alguns ate me criticam ou até me discriminam dizendo que sou “pobre”, mas aquele, “pobre”, com certo asco da situação ou de mim, sei lá. São as convenções, os padrões que sugerem que sigamos. Do qual meu amigo blogueiro Juma Durski escreveu outro dia com muita propriedade sob o titulo ”Juma Durski.... O Despadronizado.” Pra você que pensa assim, não tenho carro e daí!!! A bike me leva a lugares que o carro me levaria gastando combustível (que é caro!), com a vantagem de estacionamento, de não ter impostos, e de saúde pra mim.
A Bike que ando, está paga, não pertence a banco e nenhuma loja. A você que é atrelado a etiquetas e convenções, que enche a boca pra falar que seu carro é dois, três ou quatro ponto qualquer coisa, que tem turbo isso, injeção marca barbante, rodas de liga sei lá, aro de “ene” polegadas cambio hidratriptronic e o escambau...então La vai! A bicicleta que ando é uma Caloi 100 21V, (ÓHÓHÓH!!!!)!!!) quadro Dolphin em alumínio 6061 T6,( ÓHÓHÓ!!!!) garfo em Aço Carbono, câmbio dianteiro Grip System Caloi Micro Index, alavanca de câmbio Grip System Caloi com regulador de esforço e câmbio traseiro com 21 marchas M3S indexado, todos fabricados pela Sunrace USA.(ÓHÓHÓHÓHÓHÓH!!!!). Números e letras?!?!?! Ando de bike sim, e daí! Meus filhos estão formados e trabalhando baseados na educação que eu e minha esposa demos, em "SER" para depois "TER". Isso pra mim importa, o resto é resto!
domingo, 20 de março de 2011
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ÉLIO !
ResponderExcluirO pedalar é um movimento saudável, que em países de consideralidade grande a população paga por esse prazer.
Aqui no Brasil é assim, somente quando descobrirem que as grandes potências estão idolatrando a "magrela" é que será moda aqui tb. E não vista como necessidade de pobre.
Adoro bike, até mes passado tinha a minha, que agora está emprestada ao genro. Um dia fui a um cliente amigo de carro, outro de busão, de moto e de bike... E ele se impressionou somente de eu ter ido de bike, dos outro modos não. Pra vc ver como é!
Fiquei emocionado com a história da "cargo-bike" q vc contou. Saudades de minhs férias em CM qdo moleque. Grande primo Élio!
VaLeu, FELICYDADEZ !
(www.eracleo.com.br)